"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

segunda-feira, julho 20, 2015

No Poetódromo do XIII Encontro e Festival Transfronteiriço, de Poesia, Património e Arte de Vanguarda, em Morille (Salamanca)


Conseguem imaginar um Poetódromo, que em vez de futebolistas, só funciona com vates de todas as idades e declamadores, partilhando poesia, em castelhano ou português, frente a um público que aplaude, nas bancadas?

Morille tem esse equipamento, simples, mas grandioso em avanço cultural, no largo da Fonte, o qual se encheu de sentido, com muitos dos seus habitantes, assistindo à declamação de adultos, como Suzo Sudón, Sara Timóteo, José Reis Fontão, João Mendes Rosa, José Amaral, Montserrat Villar González, Carlos d'Abreu, entre tantos outros, intercalados com crianças, que também vieram dizer os versos dos criadores transfronteiriços.

Na tarde de sábado, aconteceu Poesia, na voz dos próprios, diante daquele povo que participa e gosta de escutar. Levei o poema "Olho nos olhos estes velhos", do livro "Morada da Poesia" e "Elegia para a Avó Beduína de Sidi Boulifa", do livro "Os Pastores do Sol". 

Viva a Natureza e a Cultura!
Viva Morille e o seu Festival de Poesia, Património e Arte! Viva o PAN!


Texto de Luís Filipe Maçarico e fotografias de José Amaral e LFM

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